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Tipos de mordida: confira qual é a sua!

Às vezes, o sorriso harmônico pode esconder um problema bastante comum: tipos de mordida errada. Apesar de parecer apenas um detalhe, com o passar do tempo a disfunção bucal acarreta sérios problemas na fala, na respiração e na mastigação do paciente.

A ocorrência de anomalia nas mordidas é caracterizada pelo desencontro dos dentes da arcada superior e inferior, sendo mais conhecida pelos dentistas como má oclusão dentária. Nesse sentido, o problema requer acompanhamento e tratamento odontológico e, antes de tudo, uma avaliação com um profissional especializado.

Neste post, você consegue identificar seu tipo de mordida, conhecendo os principais problemas de oclusão. Além disso, vai descobrir o que causa o desencontro dos dentes, quais são as consequências disso para o organismo e como tratar esse mal-estar na clínica. Ficou curioso com o tema? Então, continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o assunto!

Como identificar a mordida correta?

É verdade que a mordida pode ser comprometida por uma série de disfunções que sinalizam tipos de má oclusão. Mas nesse momento você deve estar pensando em que caso a mordida é considerada correta, não é?

Para respondermos, é preciso entender que a oclusão ocorre sem prejuízo para o paciente quando existe o fechamento de ambas arcadas dentárias.

Explicando com outras palavras, a mordida funcional é aquela em que não há, portanto, uma irregularidade de encaixe, ou seja, quando os dentes nas arcadas inferior e superior se tocam com a mesma pressão.

Quais são os tipos de mordida errada?

Infelizmente, existem muitos níveis de severidade que podem variar muito de indivíduo para indivíduo. Nesse sentido, é preciso identificar os tipos de má oclusão, como prognatismo, diastema, retrognatismo, apinhamento e mordidas cruzada, profunda, aberta e fechada. Será que a sua mordida está comprometida com algum desses problemas?

Prognatismo

O nome vem do grego pro, que significa movimento para frente, e gnathós, que designa a mandíbula. É caracterizada quando a mandíbula ultrapassa o maxilar superior, causando principalmente problemas na mastigação. É também conhecida como “queixo grande” pelo efeito visual ocasionado.

De forma ampla, podemos identificar quatro tipos de prognatismo: quando o maxilar tem posição correta e a mandíbula está direcionada para frente (prognatismo protuído); quando a mandíbula é posicionada e o maxilar está para trás (prognatismo retruído); em caso de maxilar e mandíbula retruídas; e, por fim, maxilar retruído e mandíbula protuída.

Retrognatismo

O retrognatismo é o contrário do prognatismo e ocorre quando o maxilar superior é maior do que o inferior. Como consequência, esse tipo de má oclusão não ressalta o queixo do paciente, como acontece no prognatismo, mas deixa o nariz mais proeminente.

Geralmente, os cirurgiões-dentistas detectam dois tipos de retrognatismo, seja mandibular (em caso de mandíbula para trás, deixando um aspecto de queixo pequeno), seja maxilar (com maxilar afundado em relação à mandíbula). Ambas disfunções estão associadas também a deformidades nos dentes e na face da pessoa.

Mordida cruzada

Ocorre quando os dentes superiores cobrem os inferiores devido à estrutura óssea ou ao posicionamento dentário. Em ambos os casos as arcadas acabam se desalinhando e alguns dentes inferiores se deslocam para a região lateral da boca.

A situação pode gerar sérias consequências como bruxismo, perda dentária, retração gengival, falta de articulação, além de assimetria facial e baixa autoestima.

Apinhamento ou encavalamento

Apinhamento dental, também chamado de encavalamento ou dentes tortos, é um tipo de disfunção que ocorre devido a um espaço muito pequeno para a acomodação de toda a dentição.

A disfunção pode ter inúmeras causas, desde questão genética até traumatismo (extrema pressão sobre os dentes), dentes do siso e maus hábitos alimentares. Dessa forma, o apinhamento pode comprometer não apenas a mordida do paciente, mas também levar a um desalinhamento dentário complexo e a dores de dente.

Diastema

Nem todas as mordidas erradas são decorrentes da falta de espaço na dentição. É o caso do diastema, nome técnico para a falha ou a lacuna excessiva entre dois dentes. Em geral, o problema, que afeta a mordida e a capacidade mastigatória, é identificado entre os dentes frontais (incisivos superiores), mas também pode ocorrer em outro ponto das arcadas.

As causas que levam à diastema são variadas e podem incluir desde o tamanho diferente entre os dentes até a anormalidade no freio (tecido que liga o lábio à gengiva) e maus hábitos na infância (chupar dedo, usar mamadeira e chupeta excessivamente etc.).

Mordida profunda

Um dos problemas de mordida que mais comprometem a estética facial é a mordida profunda, que seria praticamente a sobreposição completa dos dentes anteriores superiores pelos dentes anteriores inferiores.

As margens dos dentes inferiores podem realmente morder o tecido gengival do palato superior. A mordida profunda pode causar muitas dores de cabeça e na região mandibular.

Mordida aberta

Mais comum nos dentes da frente, embora possa ocorrer na região posterior, a mordida aberta pode causar dor e dificuldade de mastigação. A justificativa para isso se deve à falta de contato entre os dentes superiores e inferiores, impactando a oclusão correta e dando a impressão de o sorriso estar sempre aberto.

Tecnicamente, a mordida aberta pode ocorrer em três casos: aberta anterior (falta de contato entre dentes superiores e inferiores), aberta posterior (desarmonia entre os dentes posteriores) e aberta lateral (falta de pressão entre dentes superiores e inferiores na lateral da boca).

Mordida fechada

É natural algum desgaste do dente no processo de envelhecimento. Desde que não modifique sua mordida, não é um problema funcional. Ocasionalmente, o desgaste dental provoca uma mordida fechada, que pode ser uma desordem séria.

O desgaste excessivo de uma estrutura dentária na porção posterior da boca pode provocar, por exemplo, uma desintegração parcial do tecido facial inferior. Isso pode conferir um aspecto envelhecido – como se não tivesse dentes. Esse problema pode ocorrer mesmo em jovens.

Quais são as consequências da mordida errada para a saúde bucal?

Para o paciente ter ideia sobre a gravidade de um problema, normalmente o especialista explica sobre os sintomas e as consequências desse mal-estar. Em relação aos tipos de mordida errada não seria diferente, mas é necessário identificar de qual problema se trata especificamente para indicar com precisão os prejuízos ao organismo.

Em geral, os tipos de mordida errada, envolvendo falhas de oclusão e espaçamento na dentição, se refletem nas funções desempenhadas pela boca. Também há uma questão etária nesses sintomas que costumam prejudicar a respiração, a mastigação e a comunicação (sistema fonoaudiológico) de crianças e pré-adolescentes.

Já em pacientes adultos, a mordida errada geralmente causa desalinhamento dentário, fratura, perda dental e bruxismo.

O que causa uma mordida errada?

É importante considerar o tipo de mordida que está sendo avaliado para chegar a uma resposta. Como você viu, existem diversos problemas oclusais e as causas podem variar entre fatores externos (uso prolongado de chupeta e dedo na boca, por exemplo) e internos (motivações genéticas, articulação problemática entre os tecidos e os ossos bucais).

Da mesma forma, musculatura da mastigação que pressiona fortemente a dentição, desgaste ou abrasão (em decorrência de bruxismo) da superfície dos dentes, perda de um ou vários dentes e extrusão dental (não erupção de dente antagonista) são outras causas possíveis para as diversas disfunções na mordida.

Por que é importante fazer a correção da mordida?

Você deve estar se perguntando por que fazer a correção da mordida. A questão tem uma resposta compreensível, já que há muitas consequências da mordida errada para o organismo.

Para não sofrer problemas de mastigação, respiração, fala, entre outros, é fundamental procurar ajuda específica e, se necessário, realizar tratamento odontológico prescrito, que pode ser com aparelhos ortodônticos, intervenção cirúrgica e mudança de hábitos.

Quais são os tratamentos para disfunções na mordida?

Mas quais são os principais tratamentos para problemas de má oclusão? Antes de tudo, é preciso entender que o primeiro passo para o tratamento começa com uma avaliação, feita por um dentista qualificado, que provavelmente pedirá exames radiológicos para estudar o caso detalhadamente.

Igualmente, a idade e a complexidade da situação de cada paciente podem ser variáveis importantes para a prescrição e a realização de um tratamento específico, determinando, sobretudo, o tempo de cada método terapêutico.

Os aparelhos ortodônticos normalmente são os mais indicados para a solução dos problemas decorrentes dos tipos de mordida errada e, em alguns casos, podem ser combinados com a cirurgia ortognática, que é um método corretivo para alterações no desenvolvimento ósseo da face.

Não se esqueça de que manter uma boa rotina de higiene bucal também faz toda a diferença, evitando que a formação de placa bacteriana piore a situação nas arcadas dentárias.

É importante, ainda, não tratar os tipos de desvio na oclusão como um mal-estar apenas estético, uma vez que esses problemas podem trazer prejuízos consideráveis à saúde com o passar dos anos e não só interferir na aparência. Portanto, quanto antes for diagnosticada e tratada a disfunção, melhor.

Quanto custa em média cada opção de tratamento para mordida?

De modo geral, o foco dos tratamentos odontológicos deve ser a saúde do paciente, sendo o valor das técnicas terapêuticas um assunto restrito ao planejamento do dentista, que analisa o caso da pessoa e explica o passo a passo do tratamento, os materiais envolvidos e a frequência de consultas, gerando um preço compatível com a situação.

Dessa forma, é importante que o paciente procure urgentemente o especialista ao sentir algum incômodo no fechamento (oclusão) das arcadas dentárias. No consultório, o profissional consegue realizar um diagnóstico preciso e recomendar um tratamento adequado, levando em consideração também o custo-benefício.

Neste artigo, você aprendeu sobre os tipos de mordida, que podem comprometer o organismo em caso de prognatismo, retrognatismo, diastema e apinhamento, por exemplo. Além disso, percebeu qual é a importância de tratar o mal-estar com um profissional e como os cirurgiões-dentistas utilizam técnicas para melhorar a má oclusão.

O texto de hoje foi interessante, não é? Mas ainda está com dúvida do seu tipo de mordida? Agende uma avaliação agora pelo site: www.sorridents.com.br e converse com um de nossos profissionais mais qualificados para esse atendimento.

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